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Publicado em: 5 de junho de 2025
Durante as consultas de odontopediatria, é comum encontrar bebês com dificuldade para mamar ou crianças que falam de forma meio “presa”.
Às vezes, o motivo para que isso aconteça está naquele freio fininho que fica debaixo da língua ou entre o lábio e a gengiva – o famoso frênulo.
Isso porque, quando ele é curtinho ou está preso demais, pode limitar os movimentos da língua ou do lábio e interferir em várias funções do dia a dia.
Nesses casos, a frenotomia pode ser indicada, por ser um procedimento rápido e simples feito para liberar esse freio e melhorar a mobilidade da região. Ao longo deste artigo, saiba mais sobre o que é o procedimento, como funciona e muito mais.
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A frenotomia consiste em um procedimento simples feito para liberar um pequeno tecido chamado frênulo.
Trata-se de um tecido que conecta as estruturas dentro da boca, como a parte de baixo da língua ao assoalho da boca, ou o lábio à gengiva.
É fato que todo mundo tem o frênulo, mas em algumas pessoas ele pode ser mais curto, espesso ou estar preso demais – e isso pode limitar os movimentos da língua ou do lábio.
Quando o frênulo impede movimentos naturais, essa limitação pode interferir em funções básicas do dia a dia, como sugar, engolir, falar ou até mesmo manter a higiene bucal.
Apesar do nome parecer técnico, a frenotomia costuma ser um procedimento rápido, feito com uma anestesia local (ou, às vezes, apenas com anestesia tópica em gel nos recém-nascidos), com pouco sangramento e uma recuperação tranquila.
Os dois nomes são parecidos e, por isso, muitos pacientes confundem a função da frenectomia e da frenotomia. Mas não se engane – afinal, elas possuem objetivos e processos diferentes.
Confira quais são as principais diferenças entre a frenotomia e a frenectomia:
Desse modo, a decisão entre um ou outro vai depender inteiramente de fatores como o tipo de frênulo, a idade do paciente e o resultado da avaliação realizada pelo dentista.
A frenotomia costuma ser indicada em casos que o frênulo – aquele tecido fininho que fica embaixo da língua ou entre o lábio e a gengiva – está atrapalhando alguma função básica da rotina, como mamar, falar, mastigar, etc.
Em alguns casos, o problema aparece logo nos primeiros dias de vida e o procedimento já é indicado para ser realizado posteriormente. Já em outros, a necessidade só vai ser notada mais tarde, já com a criança falando ou até na fase adulta.
Nos primeiros meses de vida dos pequenos que possuem problemas no frênulo, o sinal mais comum é a dificuldade na amamentação.
Quando isso acontece, o bebê pode até parecer que quer mamar, mas não consegue manter a pega, se cansa rápido, solta o peito o tempo todo ou não ganha peso como é o esperado.
Com o passar do tempo, outros sinais podem aparecer, são eles:
Por outro lado, esses sinais não são uma sentença de que o paciente irá fazer a frenotomia mas, sem dúvidas, indicam que vale a pena investigar.
Embora seja muito mais comum na infância, a frenotomia também pode ser indicada em adultos.
Isso acontece porque, em alguns dos casos, o frênulo curto passou despercebido na infância ou não atrapalhou tanto a rotina do paciente – no entanto, passou a causar incômodos mais tarde.
Entre os principais motivos para fazer frenotomia nessa fase, estão:
Antes de tudo, o dentista vai observar a anatomia da boca do e os movimentos da língua ou do lábio do paciente.
Em recém-nascidos, o “teste da linguinha” é uma ferramenta muito usada. Ele é feito nos primeiros dias de vida do bebê e ajuda a identificar se o bebê tem alguma limitação no movimento da língua que pode atrapalhar a amamentação.
Em crianças maiores e/ou em adultos, a conversa é outra. Nesse caso, o dentista avalia se há impacto na fala, se o freio dificulta a escovação ou se está atrapalhando algum tratamento odontológico.
Depois da avaliação e com a indicação confirmada, a frenotomia pode ser realizada de duas formas principais: com tesoura/bisturi ou com laser.
O passo a passo varia um pouco, mas no geral acontece da seguinte forma:
Em recém-nascidos, o procedimento costuma durar segundos e, muitas vezes, o bebê já pode mamar logo em seguida. Em adultos, o tempo é um pouco maior, mas ainda assim é tranquilo e a recuperação tende a ser rápida.
Depois da frenotomia, muitos pacientes ficam na dúvida sobre o que pode ou o que não fazer, se o procedimento dói, o que comer, como cuidar da boca, etc.
No geral, a dor, quando ela aparece, costuma ser leve e passageira. Em bebês, é comum ter um pouco de irritação ou choro nos primeiros momentos, mas muitos já voltam a mamar logo depois do procedimento.
Já em crianças e adultos, pode surgir um incômodo parecido com o de uma afta nos primeiros dias, mas nada intenso.
Quanto à alimentação, vale apostar em alimentos mais macios e frios, os quais ajudam a evitar desconforto – opções como purês, iogurte, sucos, frutas amassadas e sopinhas mornas costumam funcionar bem.
A higiene bucal continua normalmente, mas com cuidado na área operada. Ou seja, nada de escovar com força a região ou usar bochechos agressivos.
Por fim, se o paciente for um bebê, a amamentação pode continuar normalmente e é até recomendada logo após o procedimento.
Se você suspeita que seu bebê, filho ou até você mesmo pode estar com o frênulo mais curto e isso está atrapalhando o dia a dia, agende uma consulta na Clínica Ianara Pinho.
A nossa equipe está pronta para te acolher, avaliar com calma e, se for o caso, indicar o melhor caminho.
Endereço: R. 7 Norte, 7 – Loja 21 – Águas Claras, Brasília – DF, 71908-180
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Aqui na Ianara Pinho somos especialistas em tratamentos odontológicos e estamos à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas!
Por:
Ianara Pinho em Odontopediatria
Sobre a Ianara Pinho
Ianara Pinho é graduada pela Universidade de Brasília (UnB) e é pós-graduada em Odontopediatra, Radiologia e Imaginologia odontológica e também tem Habilitação em analgesia Inalatória (Sedação com Óxido Nitroso).
Em 2010, fundou a clínica odontológica que leva o seu nome: Ianara Pinho Odontologia.
A clínica hoje conta com mais de 45 dentistas e 3 unidades, uma na Asa Sul, uma na Asa Norte e outra em Águas Claras, sendo o objetivo final, transformar vidas por meio do sorriso, ou seja, produzir histórias marcantes!
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