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Publicado em: 3 de fevereiro de 2020 | Atualizado em: 28 de outubro de 2025
Também conhecidos como terceiros molares, os sisos são os últimos dentes da boca, somando no total quatro deles, sendo dois em cada arcada.
Entre os 16 e 25 anos, em média, começam a nascer, mas nem sempre esse processo acontece de forma tranquila. Quando se manifestam problemas, é preciso fazer a extração do siso.
Ela é indicada quando o nascimento desses dentes pode comprometer os demais, quando a pessoa não consegue higienizar esses molares ou caso eles fiquem presos no osso e se tornem um risco para a saúde bucal.
A cirurgia de extração não é um procedimento complicado, mesmo assim, ainda gera muitas dúvidas e inseguranças, por isso, preparamos este artigo. Nele te explicaremos como é feito o procedimento, os cuidados no pós-operatório e quando é necessária a sua realização. Continue lendo!
Neste artigo, você vai encontrar tudo sobre:
Apesar de ser uma cirurgia, a extração do siso não precisa ser feita em ambiente hospitalar. Ela é realizada em consultório por um cirurgião dentista ou especializado em cirurgia bucomaxilofacial. É utilizada anestesia geral e o paciente recebe alta assim que o procedimento é finalizado.
Veja a seguir com mais detalhes como é realizada a preparação para a cirurgia, o procedimento em si e como ocorre o pós-operatório.
O pré-operatório da extração do siso consiste na avaliação do paciente para observar se realmente é necessário extrai-lo. Se confirmado, ele avaliará a saúde bucal para verificar se não há inflamações, infecções ou outros problemas que inviabilizem a cirurgia imediata.
O dentista solicitará exames de imagem para estudar a posição do dente e definir a melhor técnica a ser empregada. Também fará recomendações para o dia da cirurgia, sobre alimentação e medicamentos para preparar o organismo, como antibióticos.
A cirurgia, conforme explicado, é feita no consultório com anestesia local. Ela será aplicada em áreas estratégicas para evitar dores ou desconfortos. A duração do procedimento é de cerca de 30 minutos, mas o tempo varia conforme a complexidade de cada caso.
Quando o dente já nasceu a extração é mais simples. O profissional faz uma pequena abertura na gengiva para expor o siso, utiliza um instrumento para fazer alavanca e soltá-lo, então, o retira com o fórceps.
Nos casos em que o dente está incluso, ou seja, ainda não nasceu, é preciso retirar a porção do osso que o recobre. O siso pode ser retirado inteiro, mas, em alguns casos, é necessário quebrá-lo e remover os pedaços. Depois disso, o dentista faz a limpeza da região, trata os tecidos e a sutura da gengiva.
O pós-operatório da extração do siso não costuma ser complicado. Entretanto, nos primeiros dias, o paciente poderá sentir dificuldade para abrir a boca e também notar inchaços na face, bem como ocorrer pequenos sangramentos.
Para minimizar esses desconfortos, o dentista poderá receitar medicamentos, que devem ser administrados conforme sua indicação. Além disso, a fim de que a recuperação ocorra sem problemas ou complicações, é importante adotar algumas medidas e cuidados, como:
Nem todas as pessoas precisam fazer a extração do siso. Algumas têm esses dentes sem nenhum problema, por isso, somente um dentista pode dizer se há necessidade ou não. De toda forma, algumas situações que têm indicação desse procedimento são:
É válido ressaltar que nem todo mundo precisa fazer a extração do siso, mas, quando ela é recomendada, deve ser feita para não causar problemas.
Afinal, o siso pode comprometer os demais dentes e trazer transtornos para saúde bucal. Então, conte com um profissional bem capacitado e experiente para fazer uma avaliação.
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Essa é uma dúvida muito comum entre os pacientes que precisam realizar a cirurgia de extração do siso. Mas boa notícia é que o procedimento em si não dói, pois é realizado com anestesia local. Logo, durante a cirurgia, o paciente até pode sentir uma leve pressão ou movimentações na região, mas sem dor.
Ainda assim, um breve desconforto costuma aparecer no pós-operatório. Também é normal que haja inchaço, sensibilidade e, em alguns casos, uma dor leve nos primeiros dias após a extração.
No entanto, com o uso correto dos medicamentos prescritos e seguindo as orientações de repouso e cuidados com a alimentação, esses sintomas tendem a ser temporários e controláveis.
Um outro ponto muito importante a ser considerado é que a experiência do profissional e a técnica utilizada durante a cirurgia fazem toda a diferença. Isso porque, a escolha por um dentista qualificado, que saiba conduzir o procedimento de forma segura e cuidadosa, pode reduzir significativamente o risco de complicações e minimizar o desconforto no período de recuperação.
Além disso, a escolha do momento certo para realizar a extração, com base em exames de imagem e na avaliação clínica, também contribui para um pós-operatório mais tranquilo.
A extração do siso é um procedimento bastante seguro, no entanto, como toda cirurgia, ela também pode ter alguns riscos e efeitos colaterais. Ainda assim, com um bom planejamento e seguindo as orientações do dentista, esses riscos são baixos e, na maioria das vezes, temporários.
Abaixo, veja quais são os riscos da cirurgia de extração do siso:
Infecções podem acontecer quando bactérias entram no local da cirurgia e causam inflamação. Os sinais mais comuns dessa complicação são dor que piora com o tempo, inchaço excessivo, vermelhidão e, às vezes, febre.
Por isso, manter uma boa higiene bucal, seguir as orientações de uso de medicamentos e comparecer às consultas de acompanhamento é o primeiro passo para evitar infecções.
O trismo é quando o paciente tem dificuldade de abrir a boca após a cirurgia. Isso acontece porque os músculos ao redor da mandíbula podem ficar inflamados ou contraídos devido ao procedimento, em especial se o siso estava muito próximo da articulação.
O trismo costuma ser temporário e melhora com compressas mornas, massagens suaves na região e, em alguns casos, fisioterapia. O dentista também pode recomendar medicamentos anti-inflamatórios para aliviar a rigidez.
A parestesia é uma alteração temporária na sensibilidade, cuja qual pode deixar a região do queixo, lábios ou língua com sensação de formigamento ou dormência quando os nervos próximos ao dente do siso são afetados durante a cirurgia.
Na maioria dos casos, essa sensação desaparece sozinha em algumas semanas ou meses, conforme o nervo se recupera. Logo, casos em que a parestesia se prolonga por mais tempo são raros e tendem a estarem ligados a extrações mais complexas, como sisos muito próximos ao nervo.
Se você está pesquisando sobre extração do siso, muito provavelmente a dúvida sobre o valor da cirurgia já passou pela sua cabeça. De forma geral, o preço para retirar um siso fica entre R$300,00 e R$1.500,00 por dente.
A grande variação de preço está relacionada a vários fatores, como a complexidade do caso, a região em que você mora e, claro, a experiência do profissional que realizará o procedimento.
Em cidades maiores, por exemplo, ou em clínicas especializadas, o custo tende a ser um pouco mais alto. Já em casos simples, onde o dente já nasceu e a remoção é mais fácil, o procedimento pode ser mais acessível.
A extração do siso é um procedimento simples, mas que gera muitas dúvidas. Caso esse seja o seu caso ou você esteja apenas pesquisando sobre o assunto, o FAQ a seguir vai te ajudar a entender o que esperar antes e depois da extração. Confira!
Sim, é possível extrair os quatro sisos em uma única sessão, desde que o dentista avalie que isso é seguro para o seu caso.
Normalmente, a decisão de retirar todos os sisos de uma vez depende de fatores como a posição dos dentes, o seu estado de saúde geral e a complexidade da cirurgia.
Muitos pacientes preferem resolver tudo de uma vez para evitar passar pelo processo de recuperação mais de uma vez. Porém, em alguns casos, o dentista pode recomendar fazer em etapas, especialmente, se os sisos estiverem muito complicados ou se o paciente preferir um pós-operatório mais leve.
O tempo de repouso após a extração do siso varia conforme o grau de dificuldade da cirurgia e a resposta de cada organismo, mas de forma geral temos as seguintes previsões:
Nos primeiros dias após a cirurgia, a alimentação deve ser mais leve e de fácil mastigação, como caldos mornos, purês e alimentos pastosos ou frios.
A partir do 4º ou 5º dia, dependendo da evolução da cicatrização, o paciente pode começar a retomar a alimentação normal, introduzindo alimentos mais consistentes aos poucos.
Além disso, alimentos muito quentes, duros ou que exigem mastigação forte devem ser evitados nos primeiros dias para não atrapalhar a recuperação.
A volta aos treinos e atividades físicas depende de como o seu organismo responde à cirurgia. Em geral, é indicado um intervalo de 5 a 7 dias antes de retomar exercícios mais intensos, sempre com a liberação do seu dentista.
Isso é recomendado porque atividades que aumentam a pressão arterial ou que exigem esforço físico podem aumentar o risco de sangramento ou inchaço. Por isso, mesmo que você esteja se sentindo bem, é importante respeitar esse período de recuperação.
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Por:
Ianara Pinho em Blog
Sobre a Ianara Pinho
Ianara Pinho é graduada pela Universidade de Brasília (UnB) e é pós-graduada em Odontopediatra, Radiologia e Imaginologia odontológica e também tem Habilitação em analgesia Inalatória (Sedação com Óxido Nitroso).
Em 2010, fundou a clínica odontológica que leva o seu nome: Ianara Pinho Odontologia.
A clínica hoje conta com mais de 45 dentistas e 3 unidades, uma na Asa Sul, uma na Asa Norte e outra em Águas Claras, sendo o objetivo final, transformar vidas por meio do sorriso, ou seja, produzir histórias marcantes!
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