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Publicado em: 15 de outubro de 2019 | Atualizado em: 2 de dezembro de 2025
le=”font-weight: 400;”>Uma das funções da gengiva é recobrir parcialmente os dentes, evitando que suas regiões mais sensíveis fiquem expostas ao meio externo. Por isso, ela precisa ter uma altura ideal em sua borda, mas alguns problemas, como a retração da gengiva, podem fazer com que ela fique mais curta e, consequentemente, haja exposição da raiz dentária.
Esse quadro requer atenção não somente porque provoca sintomas incômodos, mas também pela tendência a agravar-se e deixar o dente mais suscetível ao ataque de bactérias.
Continue lendo para descobrir como é feito o tratamento para solucionar o caso e ainda veja o que pode provocar a recessão da gengiva. Assim, poderá evitar os fatores que provocam agressões nesse tecido e afetam a sua saúde bucal.
Neste artigo, você vai ver sobre esses assuntos:

A retração da gengiva, também conhecida como “gengiva retraída” ou “gengiva encolhida”, é o afastamento da gengiva da superfície do dente, deixando parte da raiz exposta. Visualmente, parece que o dente “cresceu” ou ficou mais comprido, mas na verdade é a gengiva que perdeu um pouco de posição.
Esse movimento da gengiva pode acontecer em um dente só ou em vários e costuma ser gradual. Por isso, muita gente só percebe quando já há uma diferença visível no espelho ou começa a sentir sensibilidade.
A raiz dentária, diferente da parte visível do dente, não possui esmalte. Ela é mais porosa e sensível, então qualquer estímulo, como o frio de uma bebida gelada, o calor de um café ou até mesmo o toque da escova, pode causar aquele incômodo típico de “fisgada”.
Além da sensibilidade, a retração gengival pode facilitar o acúmulo de placa nessa área mais exposta, o que aumenta o risco de inflamações e cáries de raiz. Logo, quando não é tratada, o quadro pode evoluir, comprometendo a estética e até o suporte do dente.
A retração gengival em si não faz o dente cair imediatamente, mas quando o problema avança e não é tratado, ela pode afetar o osso e o tecido de suporte ao redor do dente.
Com o tempo, essa perda de sustentação aumenta o risco de mobilidade dentária e, em casos mais graves, pode levar à perda do dente. Por isso, identificar a retração cedo e buscar tratamento é o primeiro passo para proteger a estrutura que mantém os seus dentes firmes e evitar complicações futuras.
A retração gengival costuma começar de mansinho, sem dor nem grandes mudanças de uma hora pra outra. Mas alguns sinais dão aquele alerta de que algo está diferente. De início, o mais comum é perceber que os dentes parecem maiores, como se tivessem “crescido”.
Outro sintoma bem típico é a sensibilidade. Seja aquela fisgada chata ao tomar algo gelado, quente ou até ao escovar os dentes pode indicar que a raiz está desprotegida. Como essa região não tem esmalte, ela reage mais facilmente a qualquer estímulo.
Também dá pra notar pequenas mudanças no sorriso, como diferenças na altura da gengiva ou espaços que antes não existiam entre os dentes. Às vezes é tão sutil que passa batido, mas o dentista consegue identificar logo nas primeiras consultas.
Se você tem notado algum desses sinais, vale marcar uma avaliação conosco. Afinal, detectar a retração cedo faz toda a diferença para cuidar da gengiva e evitar que o quadro avance.
A retração gengival não acontece de um dia para o outro, afinal, ela é resultado de um processo que se desenvolve aos poucos e, normalmente, está ligada a hábitos, doenças gengivais ou fatores mecânicos que irritam ou desgastam o tecido ao redor dos dentes.
Em muitos casos, a pessoa nem percebe que algo está errado até notar o dente mais exposto, sentir sensibilidade ou observar pequenas mudanças no sorriso. Por isso, entender as causas é o primeiro passo para prevenir e tratar o problema antes que avance.
A seguir, conheça quais são as principais causas da retração da gengiva:
Usar a força demais na escovação ou escolher uma escova com cerdas duras pode machucar o tecido gengival. Com o tempo, essa pressão constante faz a gengiva se afastar do dente, quando ocorre a retração.
Ranger ou apertar os dentes, algo comum em quem tem bruxismo, coloca uma pressão excessiva sobre o osso e o tecido que sustentam os dentes. Com o tempo, esse esforço repetido pode causar pequenas lesões e fazer a gengiva se afastar, levando à retração e, em casos mais avançados, até à perda de suporte gengival.
Quando há uma inflamação na gengiva, como no caso da gengivite, o tecido pode se retrair. Do mesmo modo, se a infecção evolui para periodontite, ocorre perda óssea ao redor do dente, agravando ainda mais a retração.
O cigarro afeta diretamente a saúde da gengiva, diminuindo a circulação sanguínea e dificultando a cicatrização. Com isso, a gengiva se torna mais suscetível à retração e à progressão de doenças periodontais.
Muita gente não sabe, mas piercings no lábio ou na língua podem causar atrito constante na gengiva, lesionando o tecido. Esse trauma repetido favorece o afastamento gengival e, em alguns casos, até a perda de estrutura óssea.
Com o passar do tempo, o tecido gengival tende a ficar mais fino e sensível. Além disso, mudanças hormonais, como as que ocorrem na gravidez, na menopausa ou na puberdade, podem alterar a resposta gengival e favorecer pequenas retrações.
Quando uma prótese, coroa ou aparelho ortodôntico não se ajusta bem à boca do paciente, isso pode irritar a gengiva e causar inflamação. Logo, o contato constante ou o acúmulo de placa na região também contribuem para o deslocamento da gengiva ao longo do tempo.
A retração gengival não pode ser revertida sozinha. Uma vez que a gengiva se afastou e expôs parte da raiz do dente, o tecido não consegue voltar espontaneamente à posição original.
Mas isso não significa que não há solução. Até porque, existem tratamentos bastante eficazes que ajudam a interromper a progressão e, em muitos casos, restaurar a estética e a função gengival.
O tipo de tratamento depende da causa e do grau da retração. Em situações leves, por exemplo, pode bastar ajustar a escovação, controlar o bruxismo ou tratar doenças gengivais para estabilizar o quadro.
Já nos casos mais avançados, o dentista pode indicar procedimentos de recobrimento gengival, os quais utilizam técnicas cirúrgicas delicadas para reposicionar o tecido e proteger novamente a raiz.
Como você viu anteriormente, uma vez a gengiva retraída, ela não volta para seu lugar sozinha. Na verdade, a tendência é de que diminua cada vez mais se os fatores que causaram o problema não forem eliminados.
Como eles são muito distintos, o tratamento varia em função da necessidade de cada paciente e das características do caso. A seguir, apresentamos algumas técnicas e métodos que ajudam a controlar ou reverter esse problema.
Algumas pessoas acreditam que quanto mais dura será a cerda da escova, melhor será a limpeza que ela faz, mas não é bem assim. Não é preciso atrito excessivo para remover a placa bacteriana, pois ela se solta facilmente. Portanto, o tratamento para retração gengival inclui o uso de escovas de cerdas macias.
Pode ser preciso adotar, também, um creme dental específico para alívio da sensibilidade. Ele ajudará a minimizar os incômodos provocados pela exposição da raiz, formando uma camada de proteção sobre ela.
É importante prestar atenção no modo como é feita a escovação dos dentes, pois deve-se aplicar a técnica correta para que a gengiva não seja lesionada, lembrando também de fazer os movimentos corretos de maneira delicada e suave. Além disso, o tabagismo deve ser evitado.
Popularmente conhecida como raspagem, essa técnica é aplicada com o intuito de remover o tártaro entre os dentes e da região subgengival. Faz parte do conjunto de ações realizadas nas consultas de rotina com o dentista, mas também é uma medida terapêutica para casos de periodontite.
A aplicação de resina não trata especificamente a retração da gengiva, mas ajuda a proteger a parte do dente que está exposta, minimizando a sensibilidade. Consiste em formar uma camada de proteção com esse material para que ele cumpra a função do tecido gengival.
Essa técnica é uma cirurgia plástica feita na gengiva que tem por finalidade modelar suas margens ou fazer enxertos, por isso, gengivoplastia é um tratamento para reverter a retração gengival. O dentista coleta um pequeno pedaço de tecido do próprio paciente e o fixa onde há falta de gengiva. Ali, ele se incorpora e protege a raiz dentária.
Há casos de retração da gengiva em que é necessário tratar os desalinhamentos dentários, as alterações na mordida, o bruxismo e fazer adequações nos aparelhos ortodônticos e próteses. De toda forma, é fundamental fazer a higiene do jeito certo e passar por consultas regulares com o dentista, para evitar que os problemas bucais desencadeiam essa condição.
Agora que você aprendeu a cuidar bem da sua gengiva, compartilhe este artigo em suas redes sociais para que seus amigos aprendam também!
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Saiba mais sobre Gengivoplastia no vídeo abaixo:
Manter a gengiva saudável é uma questão de cuidado diário. Até porque, pequenas atitudes no dia a dia podem fazer uma grande diferença, evitando que a gengiva se afaste dos dentes e prevenindo sensibilidade, desconforto e alterações no sorriso. A boa notícia é que a prevenção não precisa ser complicada. Na maioria das vezes, basta adotar hábitos simples e consistentes, tais como:
Na Clínica Ianara Pinho, a gente ajuda você a colocar esses hábitos em prática e cuida da sua gengiva de perto. É de Brasília-DF ou região? Agende uma consulta conosco.
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Aqui na Ianara Pinho somos especialistas em retração gengival e estamos à disposição para esclarecer todas as suas dúvidas!


Por:
Ianara Pinho em Blog
Sobre a Ianara Pinho
Ianara Pinho é graduada pela Universidade de Brasília (UnB) e é pós-graduada em Odontopediatra, Radiologia e Imaginologia odontológica e também tem Habilitação em analgesia Inalatória (Sedação com Óxido Nitroso).
Em 2010, fundou a clínica odontológica que leva o seu nome: Ianara Pinho Odontologia.
A clínica hoje conta com mais de 45 dentistas e 3 unidades, uma na Asa Sul, uma na Asa Norte e outra em Águas Claras, sendo o objetivo final, transformar vidas por meio do sorriso, ou seja, produzir histórias marcantes!
São mais de 35 mil sorrisos transformados ao longo de todos esses anos.

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